← Psalms (35/150) → |
1. | Contende, Senhor, com aqueles que contendem comigo; combate contra os que me combatem. |
2. | Pega do escudo e do pavês, e levanta-te em meu socorro. |
3. | Tira da lança e do dardo contra os que me perseguem. Dize à minha alma: Eu sou a tua salvação. |
4. | Sejam envergonhados e confundidos os que buscam a minha vida; voltem atrás e se confudam os que contra mim intentam o mal. |
5. | Sejam como a moinha diante do vento, e o anjo do Senhor os faça fugir. |
6. | Seja o seu caminho tenebroso e escorregadio, e o anjo do Senhor os persiga. |
7. | Pois sem causa me armaram ocultamente um laço; sem razão cavaram uma cova para a minha vida. |
8. | Sobrevenha-lhes inesperadamente a destruição, e prenda-os o laço que ocultaram; caiam eles nessa mesma destruição. |
9. | Então minha alma se regozijará no Senhor; exultará na sua salvação. |
10. | Todos os meus ossos dirão: Ó Senhor, quem é como tu, que livras o fraco daquele que é mais forte do que ele? sim, o pobre e o necessitado, daquele que o rouba. |
11. | Levantam-se testemunhas maliciosas; interrogam-me sobre coisas que eu ignoro. |
12. | Tornam-me o mal pelo bem, causando-me luto na alma. |
13. | Mas, quanto a mim, estando eles enfermos, vestia-me de cilício, humilhava-me com o jejum, e orava de cabeça sobre o peito. |
14. | Portava-me como o faria por meu amigo ou meu irmão; eu andava encurvado e lamentando-me, como quem chora por sua mãe. |
15. | Mas, quando eu tropeçava, eles se alegravam e se congregavam; congregavam-se contra mim, homens miseráveis que eu não conhecia; difamavam-me sem cessar. |
16. | Como hipócritas zombadores nas festas, rangiam os dentes contra mim. |
17. | Ó Senhor, até quando contemplarás isto? Livra-me das suas violências; salva a minha vida dos leões! |
18. | Então te darei graças na grande assembléia; entre muitíssimo povo te louvarei. |
19. | Não se alegrem sobre mim os que são meus inimigos sem razão, nem pisquem os olhos aqueles que me odeiam sem causa. |
20. | Pois não falaram de paz, antes inventam contra os quietos da terra palavras enganosas. |
21. | Escancararam contra mim a sua boca, e dizem: Ah! Ah! os nossos olhos o viram. |
22. | Tu, Senhor, o viste, não te cales; Senhor, não te alongues de mim. |
23. | Acorda e desperta para o meu julgamento, para a minha causa, Deus meu, e Senhor meu. |
24. | Justifica-me segundo a tua justiça, Senhor Deus meu, e não se regozijem eles sobre mim. |
25. | Não digam em seu coração: Eia! cumpriu-se o nosso desejo! Não digam: Nós o havemos devorado. |
26. | Envergonhem-se e confundam-se à uma os que se alegram com o meu mal; vistam-se de vergonha e de confusão os que se engrandecem contra mim. |
27. | Bradem de júbilo e se alegrem os que desejam a minha justificação, e digam a minha justificação, e digam continuamente: Seja engrandecido o Senhor, que se deleita na prosperidade do seu servo. |
28. | Então a minha língua falará da tua justiça e do teu louvor o dia todo. |
← Psalms (35/150) → |